Atividade para 9º ano ( Concordância e Descritores do Saepe)
Nome:
Série:
Atividade de
Língua Portuguesa
1.O verbo
indicado entre parênteses adotará corretamente uma forma de plural ao preencher
a lacuna das seguintes frases:
O
verbo indicado entre parênteses adotará corretamente uma forma de plural ao
preencher a lacuna da seguinte frase:
A) Eles não ... (haver) conseguido adiar a viagem.
B) Apenas o mais moço dos irmãos ... (obter) o passaporte.
C) Olhe só a chuva que ... (anunciar-se) nas nuvens!
D) Doenças, imprevistos, acidentes, ...(aparecer) tudo
ao mesmo tempo!
E) Os jornais onde ...(sair) a notícia não merecem crédito.
A) Eles não ... (haver) conseguido adiar a viagem.
B) Apenas o mais moço dos irmãos ... (obter) o passaporte.
C) Olhe só a chuva que ... (anunciar-se) nas nuvens!
D) Doenças, imprevistos, acidentes, ...(aparecer) tudo
ao mesmo tempo!
E) Os jornais onde ...(sair) a notícia não merecem crédito.
2.
Identifique a alternativa que completa corretamente a frase:
Ele confirmou que nos ouvirá com prazer, mesmo que ____________ problemas que __________ considerados _______________.
(A) surja - sejam - incontornáveis.
(B) surjam - sejam - incontornáveis.
(C) surja - seja - incontornável.
(D) surjam - sejam - incontornável.
(E) surja - sejam - incontornável.
Ele confirmou que nos ouvirá com prazer, mesmo que ____________ problemas que __________ considerados _______________.
(A) surja - sejam - incontornáveis.
(B) surjam - sejam - incontornáveis.
(C) surja - seja - incontornável.
(D) surjam - sejam - incontornável.
(E) surja - sejam - incontornável.
3.
Não chove ... meses; mas a esperança e o vigor que sempre .... no sertanejo não
o ... .
a)faz,
existiu, abandonou
b)faz,
existiram, abandonaram
c)fazem,
existiu, abandonou
d)fazem,
existiram, abandonaram
e)fazem,
existiu, abandonaram
4.
Como _______ meses que a produção estava parada, não______ peças______ para
atender a clientela.
a)
Faziam – haviam – suficientes
b)
Fazia – havia – suficiente
c)
Faziam – havia – suficiente
d)
Fazia – havia – suficientes
e)
Fazia – haviam – suficientes
De
acordo com o último quadrinho desse texto, o menino
achou
ruim o chá. B) piorou do resfriado. C) sentiu um calafrio. D) tomou todo o chá.
6.
Leia o texto abaixo.
O tempo não apaga
Há
alguns anos, quase todo dia de manhã, quando eu abria o portão para ir ao
trabalho, via um garotinho sorridente que passava por mim, a caminho da escola,
e eu correspondia o sorriso sem palavras. Certo dia muito frio, percebi que ele
estava de tênis, mas sem meias, apenas com uma calça curta e uma blusinha de
uniforme. Perguntei se poderia lhe dar algumas roupas dos meus filhos, e ele,
todo feliz, disse que precisava apenas de meias, mas que seu irmão precisava do
restante. Combinei que no dia seguinte, quando ele passasse, lhe entregaria o
material. Juntei todas as meias que pude, de todos os tamanhos e cores e dito e
feito: com um “muito obrigado, senhora”, ele se foi. De vez em quando, ainda o
via, mas com o passar do tempo não o vi mais... Até que certo dia a campainha
soou e fui atender. Era um rapaz alto, mas aquele sorriso era o mesmo, me
agradecendo mais uma vez pelas “meias” e, com um cesto de verduras verdinhas,
me fez chorar... Ele me contou que as meias duraram muitos anos e em momento
algum esqueceu o meu gesto. Às vezes, uma atitude tão simples faz toda a
diferença na vida de alguém.
Seleções. Jan. 2011. p. 60.
(P070350C2_SUP)
No
final desse texto, o rapaz demonstrou ser
A)agradecido.
B) debochado.
C)
divertido. D) orgulhoso.
7.
Leia o texto abaixo.
Joãozinho
e os pronomes
Na
escola: – Joãozinho!
–
Sim, professora!
– Por favor, diga-me dois pronomes.
– Quem, eu?
–
Muito bem, garoto!
Disponível
em: . Acesso em: 3 dez. 2015. (P091384H6_SUP) (P091384H6)
O
humor desse texto está
A) na forma como o Joãozinho atende a
professora.
B) na maneira como a professora faz o pedido
ao Joãozinho.
C) no fato de Joãozinho responder corretamente
sem intenção.
D)
no jeito como a professora faz um elogio ao Joãozinho.
8.
Leia o texto abaixo.
Quando eu chegar ao Céu!
Quando eu chegar ao Céu, de manhã, de tarde ou
de noite, não sei ainda, pedirei para ir à biblioteca, onde curiosamente
bisbilhotarei – com respeito – algumas obras. Quero reler a Invenção de Orfeu,
de nosso Jorge de Lima, sofredor, telúrico1 e místico, homem bom, cirenaico2 ,
assim lhe chamou Rachel de Queiróz, quando ele morreu, novembro, 15, do ano de
1953.
E pedirei, sim, para conversar com Manu,
Manuel Bandeira, que se chamava Neném. Matarei saudades do dentuço Manuel, que
foi o melhor ser humano que conheci, neste mundo. E gostaria de conhecer
Chiquita do Rio Negro, que recusou casar-se com Ataulfo Nápoles de Paiva,
conviva do baile da Ilha Fiscal. Escrevi sobre Chiquita. Li a sua biografia,
escrita por Garrigou-Lagrange.
Meu Deus, convocaria Jaime Ovalle, o tio
Nhonhô, que morreu com a idade de Jorge de Lima. Ali, na biblioteca do Céu,
conheceria o estupendo Ovalle, o do Azulão [...], o amigo de Manuel, íntimo de
Londres e de Nova York.
Por
fim, suplicaria para falar com João Guimarães Rosa, poliglota, com quem tão poucas
vezes falei. E evocaria a posse do seu sucessor, na Casa de Machado. Esqueci-me
completamente dessa posse, ai de mim.
E
fui. Lá estava eu, 1968. Um ano depois da morte de Rosa. Mário Palmério falou
sobre ele, como seu herdeiro. E gostei tanto do discurso, equilibrado, lúcido,
original. Se me lembro. Foi procurar cartas íntimas de Rosa para grande amigo,
médico e fazendeiro em Minas, Moreira Barbosa. Cartas de outrora. Deliciosas,
fraternais, confiantes, de pura entrega. Reveladoras do ser complexíssimo,
fechado, carente, que gostava de disfarçar, despistar, ir e vir, comensal3 do
mistério. Saudarei a uns e outros na largueza dadivosa do Céu, turbilhão de
amor, como dizia o insaciável Léon Bloy.
*Vocabulário: 1 Telúrico: relativo ao que
pertence à Terra. 2 Cirenaico: relativo aos que entendem o prazer como fim
principal da vida. 3 Comensal: alimentado de; nutrido de.
VILLAÇA,
Antônio Carlos. Disponível em: . Acesso em: 26 maio 2011. Fragmento.
(P090373C2_SUP)
De
acordo com esse texto, o amigo de Manuel, íntimo de Londres e de Nova York, era
A)
Jorge de Lima.
B) Ataulfo Nápoles.
C)
Jaime Ovalle.
D) Moreira Barbosa
No
segundo quadrinho desse texto, no trecho “Mas para abrir um negócio é preciso
planejamento, capital, visão empresarial e um monte de...”, as reticências
foram usadas para
A) apresentar a continuação da fala do pai.
B) indicar que o pai ficou desconfia do.
C)
marcar que o pai foi interrompido.
D)
mostrar a dúvida do pai sobre a pergunta.
10.
Leia o texto abaixo.
Mila
Era pouco maior do que minha mão: por isso eu
precisei das duas para segurá-la, 13 anos atrás. E, como eu não tinha muito
jeito, encostei-a ao peito para que ela não caísse, simples apoio nessa
primeira vez. Gostei desse calor e acredito que ela também. Dias depois, quando
abriu os olhinhos, olhou-me fundamente: escolheu-me para dono. Pior: me
aceitou.
Foram 13 anos de chamego e encanto. Dormimos
muitas noites juntos, a patinha dela em cima do meu ombro. Tinha medo de vento.
O que fazer contra o vento?
Amá-la
– foi a resposta e também acredito que ela entendeu isso. Formamos, ela e eu,
uma dupla dinâmica contra as ciladas que se armam. E também contra aqueles que
não aceitam os que se amam. Quando meu pai morreu, ela se chegou, solidária,
encostou sua cabeça em meus joelhos, não exigiu a minha festa, não queria
disputar espaço, ser maior do que a minha tristeza.
Tendo-a
ao meu lado, eu perdi o medo do mundo e do vento. E ela teve uma ninhada de
nove filhotes, escolhi uma de suas filhinhas e nossa dupla ficou mais dupla
porque passamos a ser três. E passeávamos pela Lagoa. [...] Era uma lady, uma
rainha de Sabá numa liteira inundada de sol e transportada por súditos
imaginários.
No
sábado, olhando-me nos olhos, com seus olhinhos cor de mel, bonita como nunca,
mais que amada de todas, deixou que eu a beijasse chorando. Talvez ela tenha
compreendido. Bem maior do que minha mão, bem maior do que o meu peito, levei-a
até o fim.
Eu
me considerava um profissional decente. Até semana passada, houvesse o que
houvesse, procurava cumprir o dever dentro de minhas limitações. Não foi
possível chegar ao gabinete onde, quietinha, deitada a meus pés, esperava que
eu acabasse a crônica para ficar com ela.
Até
o último momento, olhou para mim, me escolhendo e me aceitando. Levei-a, em
meus braços, apoiada em meu peito. Apertei-a com força, sabendo que ela seria
maior do que a saudade.
CONY,
Carlos Heitor. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. (Org.) As cem melhores
crônicas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 271-272. Fragmento.
(P090222F5_SUP)
No
primeiro parágrafo desse texto, o narrador
A) conhece o pensamento dos personagens.
B) conta um fato observado por ele.
C)
faz intromissões na história.
D)
participa dos fatos narrados
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