Educação e Direitos Humanos
Por muito tempo nas diversas
sociedades alguns grupos foram negligenciados e mesmo perseguidos em seus
direitos, entretanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização
das Nações Unidas em 1948 já instituía um processo de mudanças para proteger
essas populações e garantir seus direitos fundamentais, sendo um acordo
assinado por vários países.
De acordo com Bulos (s.d. apud
ABREU, 2010) os direitos humanos além de fundamentais são inatos,
absolutos, invioláveis, intransferíveis, irrenunciáveis e imprescritíveis,
porque participam de um contexto histórico, perfeitamente delimitado. Esses
direitos não surgiram arbitrariamente, mas são resultado da necessidade de
igualdade para as minorias étnico-raciais.
No Brasil os direitos
fundamentais estão no Título II da Constituição de 1988 e o constituinte
considerou ilegítima qualquer tentativa de abolir esses direitos.
São titulares dos direitos
fundamentais:
a) brasileiros natos;
b) brasileiros
naturalizados;
c) estrangeiros residentes
no Brasil;
d) estrangeiros em trânsito
pelo território nacional;
e) qualquer pessoa que seja
alcançada pela lei brasileira (pelo ordenamento jurídico brasileiro)
O artigo retoma a trajetória
histórica dos direitos humanos como o código Hamurabi, primeiro que se têm
notícias, defendia a vida e o direito de propriedade, e contemplava a honra, a
dignidade, a família e a supremacia das leis em relação aos governantes.
Entre muitos documentos
históricos sobre o tema, um dos mais importantes é a Magna Charta Libertatum,
assinada na Inglaterra, em 1215, pelo Rei João Sem-Terra, mas essa era voltada
apenas para barões feudais. Assim, na verdade, a primeira constituição seria a Bill
of Rights (Inglaterra, 1688/1689), que instituía direitos para todos os
cidadãos, e não apenas uma classe deles.
Para Bonavides (2007) a
Revolução Francesa fora a grande precursora dos direitos fundamentais, pois
pregava os princípios universais do lema “liberdade, igualdade e fraternidade”.
Há três grupos de direito
que se destacam: os direitos de defesa (direitos de liberdade), os direitos a
prestações (direitos cívicos) e os direitos de participação (observe que o status
subjectionis identifica deveres do indivíduo).
Os Direitos Fundamentais
visam assegurar a todos uma existência digna, livre e igual, criando condições
à plena realização das potencialidades do ser humano (BIANCO, 2006).
O material é muito
explicativo sobre os Direitos humanos no Brasil, tema de suma importância,
ainda mais nos correntes dias, pois grande parte da população critica a
existência desses direitos, como se fosse possível questionar direitos
fundamentais para proteger e dar segurança a todos os cidadãos. O que a massa
da população precisa entender é que os Direitos Humanos também existem para
enfrentar e combater a criminalidade.
Deixando esclarecido que a
questão da segurança pública é muito complexa e as instituições responsáveis
precisam de empenho para garantir esse direito à população.
Atualmente ainda
encontram-se muitos conflitos como as violações de direitos humanos no campo
dos direitos civis e políticos e também na esfera dos direitos econômicos,
sociais, culturais e ambientais. A desigualdade gerada pela má distribuição das
riquezas também é um fato alarmante, enquanto poucos acumulam riquezas, muitos
vivem em situação de miséria. Percebe-se
que faltam medidas drásticas para que as leis sejam concretizadas.
Portanto, por todos esses
conflitos e necessidades de proteção às minorias é cada vez mais importante e
necessária a Educação em Direitos Humanos. Trata-se de um desafio primordial
para todos os países e suas populações estarem em um esforço conjunto para
educar e concretizar os direitos fundamentais. Ainda há muito a ser feito para
alcançar um estado de mais igualdade e qualidade de vida para todos,
independente de raça, nacionalidade, etnia, gênero, classe social, região,
cultura, religião, orientação sexual, identidade de gênero, geração e
deficiência.
Comentários
Postar um comentário
Obrigada por visitar meu espaço. Fico muito feliz com comentários, mas apenas sobre a postagem. Opiniões, elogios e críticas construtivas são bem-vindos.
Para outros assuntos, use o formulário de contato.