Resenha - A tormenta de espadas


O terceiro livro das Crônicas de gelo e fogo, A tormenta de espadas,traz mais aventuras e batalhas incríveis. Mais surpresas para quem torce pelos membros da família Stark, nem todas tão boas. E também, por incrível que seja, começamos a simpatizar com alguns Lannister.
Nessa parte da história, o rei do norte Rob Stark está vencendo muitas batalhas na guerra, porém o jovem de dezesseis anos comete um erro típico de sua idade, mas muito perigoso para um rei que precisa de aliados. Aliás que malditos vingativos são os membros da família Frey. 
Arya continua sua jornada tentando encontrar sua manada, mas suas tentativas de chegar até Correrrio a levam cada vez mais longe. Embora a garota tenha uma ótima intuição, nem sempre pode ajudar os seus.
Sansa está no meio dos inimigos, os Lannister, tendo que fingir que os apoia, quando todos sabem que ela ora para que seu irmão vença a guerra e a liberte. A menina vive um dilema de não saber em quem confiar e para quem pode revelar seus verdadeiros sentimentos. Ela está muito próxima de Tyrion, que se mostra muito gentil, mas apesar disso não se abre com ele. O duende se envolve bravamente na luta pelo trono de Jofrey, e depois se revolta por não ter o agradecimento merecido e ainda sofrer acusações da família. 
Por ter nascido tão diferente e ser tratado como um monstro, Tyrion nos desperta mais simpatia do que os outros leões, ele defende Sansa das agressões do sobrinho rei e é o único que enfrenta o pequeno tirano e fala o que ele deve ouvir, mesmo se arriscando a pagar alto preço por isso.
Jamie também conquistou alguma simpatia minha por ajudar Tyrion e por sua interação com Brienne, uma donzela que faz parte da guarda do rei Renly e tem a missão de trocar o Regicida pelas irmãs Stark. 
Na Patrulha da Noite Jon Snow tem que comprir a difícil missão de se juntar aos selvagens e fingir quebrar os seus votos. Muitas coisas colocarão esses votos em questão e ele se mostrará capaz de liderar batalhas contra os selvagens, descobrindo também que o maior inimigo são Os outros, seres que voltaram dos mortos.
Também há destaque para o rei Stannis que tem como aliada a sacerdotisa do fogo, Melisandre, ele não tem tantos aliados como gostaria, mas o poder do deus que a feiticeira prega pode causar misteriosas mortes, mesmo longe do campo de batalha.
Daenerys procura um exercíto para poder reclamar seu trono, mas enfrenta duras revelações de traições. Depois da morte de Robert parece que não há tantos mercenários procurando matar a jovem rainha e ela aproveita esse tempo vendo seus dragões crescerem, mas isso também não quer dizer que não há batalhas e inimigos a enfrentar.
É difícil escolher minhas partes favoritas, mas acredito que são as que se passam na Patrulha da Noite, a iminente luta com os outros, as batalhas com os selvagens,  a relação de Jon com o seu lobo selvagem. Que pena que alguns dos lobos foram mortos!
A tormenta de espadas é o livro mais movimentado dos que eu li até agora, com cada reviravolta de tirar o fôlego. Nem tudo o que parece é, felizmente ou infelizmente nem todos que parecem estar mortos o estão de fato e, como nos outros livros, fica uma ansiedade enorme para o próximo capítulo, o próxima livro.  Vai ser difícil não pular logo para O festim dos corvos.

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