Histórias Possíveis

"Era bom estar solitário num lugarzinho, sentado, fumando e bebendo. Sempre tinha sido uma boa companhia para mim mesmo." "Que tempos penosos foram aqueles anos – ter o desejo e a necessidade de viver, mas não a habilidade." "Qualquer coisa, qualquer coisa que me salvasse do afogamento desta existência trivial, covarde e estúpida." "Queria algum lugar para me esconder, um lugar em que ninguém tivesse que fazer nada. O pensamento de ser alguém na vida não apenas me apavorava mas também me deixava enojado." "Freqüentemente me sentia inferior. Queria apenas encontrar um jeito de me afastar de todo mundo. Mas não havia lugar para ir." "Quando a verdade de outra pessoa fecha com a sua, e parece que aquilo foi escrito só para você, é maravilhoso." "Não valia a pena confiar em nenhum outro ser humano. O que quer que fosse preciso para estabelecer essa confiança, não estava presente na humanidade....

Um ótimo dia para morrer reúne contos de vários escritores que estiveram em um encontro sobre histórias de terror. As tramas envolvem crimes, suspense, medo, desespero, pedofilia, vingança, tudo regado a sangue, veneno, dejetos. É um livro que você fica tão envolvido que pode ler em um dia. As histórias são arrepiantes, algumas geram revolta, desespero. No final de um livro de terror como esse, só podemos chegar à conclusão de que o maior monstro, capaz das piores atrocidades, é o ser humano. Alguns dos responsáveis são Raphael Montes e Ilana Casoy, o livro tem quatorze contos de autores diferentes.

Eu tenho uma vaga impressão de que as pessoas muito apegadas a livros e estudos têm uma tendência a criar mais expectativas sobre a vida e consequentemente se tornam mais frustradas do que aqueles que não têm grandes sonhos. A história de Judas, o obscuro, livro de Thomas Hardy, com tradução de Octávio de Faria, me parece um exemplar disso. Desde pequeno, Judas admira a inteligência e ambição de um professor e pensa que deve estudar muito para mudar de cidade, entrar na universidade e de tornar importante. Embora o pobre menino não tem como estudar, não há escola já que o único professor vai embora, ele tem que ajudar a tia na padaria e mal consegue alguns livros para estudar línguas clássicas. Mesmo com todas as dificuldades, Judas não esquece os sonhos, passa a adolescência entre os livros, mesmo tendo que trabalhar muito, lembra do conselho do professor de ser sempre bom, especialmente para os animais e os passarinhos.  É uma época em que os pobres não podem nem sonhar em...

E quando a gente é tão fã de uma coisa que dá vontade de estampar isso em tudo? Para isso servem as camisetas de filmes, séries, etc. Essas são algumas que eu tenho, ainda pretendo adquirir outras. Essa foi a blusinha de Game of trhones que mais gostei no AlieExpress E essa de Alice no país das maravilhas? Fofa! Eu também tenho a de O pequeno príncipe da Chico Rei: E a de Daryl Dixon:

Se abrindo pra vida é um livro que Zíbia Gasparetto escreveu pelo espírito Lucius. No início da trama, a personagem principal Jacira parece uma mulher desiludida com a vida, que nunca teve nada de bom, nem romances, nem amizades, nem consolação financeira. Aos 38 anos, sua vida tem sido apenas trabalhar para ajudar os pais, sendo uma filha obediente. Ela não terminou os estudos, usa roupas simples e sem graça para esconder o corpo porque a mãe recrimina qualquer roupa mais bonita ou maquiagem. A mãe Geni se faz de doente para não fazer as tarefas domésticas e deixa tudo por conta de Jacira, o pai é orgulhoso para aceitar qualquer emprego e Jacira segue pensando que sua vida nunca irá mudar. Um dia ela encontra com um homem que é espírita e a trata muito bem, deixando-a emocionada, pois está acostumada a ser tratada com indiferença. Isso é o primeiro passo para que ela sinta alguma esperança, com um pouco de mudança em seus hábitos, ela faz uma amizade na oficina de costura onde ...

 Nem eu mesma acreditava que iria terminar de ler As crônicas de Nárnia, li o primeiro livro há anos, depois li os outros e fiquei adiando A última batalha. Não sei muito sobre C. S. Lewis, mas sei que era muito religioso. Tive um tempo de muita descrença e antes eu não teria apreciado esse final como agora. Eustáquio e Jill voltam para Nárnia para ajudar o último rei contra um falso Aslam e então muitas coisas mágicas acontecem. Acredito que C. S. Lewis quer passar a mensagem de que tudo que vivemos, mesmo as melhores coisas, são tarefas passageiras nessa terra. Que uma Nárnia, ou uma terra muito mais bonita nos aguarda no fim, enquanto todas as nossas terras têm um final, existe essa que é eterna onde as férias e os tempos bons nunca acabam e encontramos todos que pensávamos ter perdido.