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Mostrando postagens de junho, 2016

O coração é um caçador solitário - Carson McCullers

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Às vezes me dá um quê de tédio em escrever resenha de um livro, mas não é que eu não queira escrever, é que quero falar de um jeito mais informal. Às vezes tenho vontade de fazer longas análises, outras só comentar um pouco com vocês. Tudo é válido e não tem a ver com o impacto do livro sobre mim, acho que só depende do meu momento mesmo e estou em um momento de ser mais pessoal e informal. Queria ler O coração é um caçador solitário desde que ouvi esse título em um filme que vi. Não lembro o filme, mas esse título ficou, era o livro favorito de um personagem muito solitário. Pensei que ia me identificar com a solidão dos personagens e isso aconteceu mesmo. Há um surdo para quem várias pessoas fazem confidências, ele está longe do melhor amigo, há um negro que quer fazer as pessoas lutarem pelos seus direitos em uma sociedade extremamente racista, mas nem os próprios filhos dão atenção, há um forasteiro com ideias comunistas que também não encontra eco para o seu discurso, há a menina

Simplesmente acontece - Cecelia Ahern

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Imagine juntar toda a sua correspondência, escrita ou eletrônica e contar a sua história através dela. É assim que Cecelia Ahern conta o romance de Rosie e Alex, um casal que se conhece desde a infância, foram claramente feitos um para o outro, mas não conseguem ficar juntos porque sempre acontece algo para atrapalhar. Eles estudam juntos e são sempre advertidos por trocar bilhetes na sala de aula, nessa época já são colocados em cadeiras distantes pela professora. Depois quando adolescentes acabam separados por planos diferentes que levam Alex para cursar medicina e Rosie que engravida do colega com quem ela foi ao baile porque Alex perdeu o voo para ser o par dela. Os dois vivem os seus relacionamentos e passam muito tempo sem se ver, mas a amizade confidente continua através de cartas, emails e mensagens instantâneas.  Rosie sonha em ser gerente de hotéis e precisa desistir da faculdade por causa da filha, ela tem que lidar com as dificuldades para ter um bom emprego e criar a filha

Um defeito de cor - Ana Maria Gonçalves

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A história de uma africana que viveu momentos difíceis em sua terra e viu tudo piorar quando foi capturada e embarcada para o Brasil. Em terras brasileiras, kehinde já chegou sem nenhum parente, mas ainda com muita força e vontade de viver e vencer. Primeiro ela teve um trabalho em que não dava para julgar a dureza da escravidão pois estava como acompanhante para a filha do homem que a comprou.A sinhazinha veio a ser uma amiga para a vida inteira, apesar da diferença da cor, como as duas eram crianças e a menina era muito solitária, acabaram virando amigas. Mesmo assim ela já viu coisas horríveis como a Sinhá arrancar os olhos de uma escrava que esperava um filho do marido dela, pois ela nunca conseguia ter um filho e odiava a enteada.  Kehinde que foi chamada de Luisa pelos brancos acreditava que a Sinhá Ana Felipa atraia o que em África eles chamavam de abikus, são espíritos que gostavam muito um do outro e prometiam voltar logo ao orum-céu, por isso as crianças morriam muito cedo. U