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Mostrando postagens de setembro, 2014

JungleCoders: Lendo livros em formato PDF

JungleCoders: Lendo livros em formato PDF : Um problema que sempre tive com livros em formato PDF é marcar o ponto onde parei de ler para depois continuar. Semana passada eu encontrei o Adode Digital Editions , gratuito e multiplataforma, desenvolvido pela mesma companhia que inventou o formato PDF. Ele foi criado para permitir acesso aos livros digitais da plataforma e-book da Adobe, mas também pode ser utilizado para ler livros já baixados em formato PDF ou ePub. A grande vantagem é poder utilizar o recurso de biblioteca, permitindo juntar os PDFs espalhados pelo disco rígido em uma só interface, organizar estes PDFs em pastas e marcar onde paramos de ler facilmente. No Digital Editions, quando reabro um PDF ele está exatamente na mesma posição que deixei da última vez. A interface é bem limpa e facilita a leitura, tendo apenas os controles básicos de navegação e visualização do PDF e opcionalmente o conteúdo a esquerda.  

PENSAR É TRANSGREDIR - Lya Luft

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Esse é o meu primeiro contato com Lya Luft. Pensar é transgredir é um livro com cinquenta crônicas onde Luft fala sobre os mais diversos assuntos, sempre com uma opinião contundente e inspirada. Família, filhos, casamento, questões nacionais ou internacionais, eventuais questões emocionais, em cada crônica um assunto que nos leva a proposta mencionada no título, pensar é transgredir, sair da opinião normal, do senso comum. Pensar é uma forma de questionar a realidade acomodante, uma maneira de ser original e não estar tentando seguir a onda, a multidão. É isso que se constata lendo os textos de Luft em Pensar é transgredir , um alguém que está em paz com seus conflitos, com suas incertezas e não procura uma verdade absoluta pregada pela voz da maioria. O elemento que me faz gostar de crônicas é o quanto eu posso me envolver com elas e me ver nas situações relatadas nela, não vou dizer que me identifiquei com a maioria em Pensar é transgredir , sobre filhos, casamento, mesmo as situaç

Annie - Carissa Vieira

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Sinopse - Annie - Carissa Vieira Annie é uma jovem atriz que a cada dia faz mais sucesso. Famosa, com bastante dinheiro, sua vida parece um conto de fadas. Apenas superficialmente. Solitária, cansada do trabalho, com um relacionamento complicado com sua família, Annie quer mudar de vida. Só que isso não vai ser fácil. Skoob       Há muito tempo penso em ler mais autores novos e não tão conhecidos. Hoje resolvi começar a colocar isso em prática, baixei o aplicativo Kindle e alguns livros curtos. Vou sempre intercalar entre livros atuais e clássicos. Hoje li o conto Annie de Clarissa Vieira.       O conto é sobre uma adolescente que é celebridade desde muito nova e acaba sentindo-se sufocada pelas pessoas e principalmente pelo interesse dos pais que são desumanos e a usam como meio de ganhar dinheiro.      Logo de princípio, não achei a trama original, há uma garota que tem uma vida 'perfeita', mas está insatisfeita e quer uma vida livre e normal, mas certamente a trama torna-se

Nós, os brasileiros

Lendo essa crônica de Lya Luft, fiquei a pensar, e nós brasileiros, como nos vemos? Luft fala do desconhecimento dos estrangeiros quanto à cultura e ao povo que existe no Brasil. Que os poemas deles sobre o Brasil falam de florestas e mulheres alvas e ao mesmo tempo, em suas viagens, ela sentia que os estranteiros não a reconheciam como brasileira, por ser loira, culta, escritora. Luft gostaria de se ver reconhecida com tanta brasilidade quanto uma negra descendente de africanos e vendedora de acarajé. Eu me pergunto quantas vezes ainda agrupamos certas características e excuímos outras possibilidades de associação. Branca, bonita, rica, culta. Negra, exótica, vendedora de acarajé, boa de samba. Não podemos esperar muito de fora, mas podemos ficar atentos a nossa própria visão deturpada da realidade e olhar menos para si e mais para os lados.

Crônicas para jovens: de amor e amizade - Clarice Lispector

Cada um de nós reage de forma diferente às mudanças trazidas pela vida. A época em que nos consideramos jovens começa por passar tão rápido que quase não conseguimos registrar cada sensação. Como seria bom ter o dom de observação que tinha Clarice Lispector. Em Crônicas para jovens: de amor e amizade há momentos preciosos, frutos de lembranças, observações e vivências pessoais. Em A descoberta do mundo, acompanhamos uma menina de treze anos se chocando com a sexualidade. Quantos pessoas registraram esse momento? Eu nem mesmo consigo lembrar, me considero quase tão precoce quanto ela, eu gostava dos meninos da escola, mas era tímida demais para admitir e tinha medo do inferno, acho que foi pela televisão que descobri os mistérios do amor. Em "A favor do medo", a reação de uma mulher ao ser convidada para um 'passeito', o que passa por uma mente feminina ao receber um convite masculino me lembrou uma passagem do romance A carne de Júlio Ribeiro em que Lenita recua ao