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Mostrando postagens de setembro, 2017

As crônicas de gelo e fogo - A guerra dos tronos ( George R.R. Martin)

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A guerra dos tronos, eis uma coleção de livros que comprei por impulso e acabei largando por um tempo, até que resolvi começar e se tornou impossível parar. A cada página mais encantada com os personagens, a escrita, mais admirada com a honra de Ned Stark, mais irritada também com essa honra, mais em estado de ódio com os Lannister, eu nunca quis tanto a cabeça de personagens. A torcida é grande para que os Stark não morram todos e voltem a ser uma família feliz em Winterfell. Entretanto, eu assisti à série até a quarta temporada, já sei bastante do que vai acontecer. A série não me prendeu tanto, achei confuso conhecer e entender todos os personagens e suas casas, mas o livro eu tenho acompanhado melhor. Os Starks são meus favoritos, mas também gosto muito de Daenerys, pena que até aqui, ela está muito afastada dos outros. Os Starks parecem uma família feliz e pacífica, o símbolo deles é um lobo, e eles encontram uma loba gigante morta, mas cujos filhos recém-nascidos estão viv

Atividade de interpretação 8º ao 9º anos - Medo da Eternidade - Clarice Lispector

Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou: - Como não acaba? - Parei um instante na rua, perplexa. - Não acaba nunca, e pronto. - Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a

Será que a Educação ainda vale a pena?

Eu queria falar um pouco sobre algumas conversas que tive com profissionais mais experientes nesse meu duro ano de dupla jornada. Eu aprecio muito a opinião desses profissionais, que estão em sala de aula testando e experimentado, não os que estão ‘fora de sala’. Para esses últimos tudo poderia ser um mar de rosas e disciplina se os professores se esforçassem mais, se dominassem os alunos, se mantivessem os estudantes como robôs dentro da sala sempre de caderno aberto, boca fechada e esperando o próximo comando. Seria muito fácil pra nós, se assim fosse, mas alunos são seres humanos também, eles precisam sair pra alguma necessidade, que nem sempre é física, ás vezes precisam mesmo de um momento pra ‘respirar’ e relaxar.  O que me parece é que alguns coordenadores e diretores de tanto não suportar mais estudantes não querem nem vê-los em algum lugar que não seja a sala. E o professor fica no meio de ambos, tentando entender os dois lados e sendo criticado duplamente. O que é notáve