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Mostrando postagens de maio, 2015
Primeiro o sereno. Depois os pingos da chuva. Se você não tivesse ligado o som, se a música não fizesse parecer que a letra era o que queríamos dizer um pra o outro, se você não desviasse o olhar sempre que eu te encarava. Eu não estaria escrevendo isso. Se aquele tchau ou aquele boa noite não estivessem preenchidos com uma imensidão de palavras. Se fosse mais cedo. Se quando era mais cedo, eu soubesse quem eu era. Talvez eu ainda não saiba. Por último o frio congelante, polar. Se você soubesse que quando a gente ama, a gente constrói até uma máquina do tempo pra consertar os erros do passado, mas você não sabe.