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Mostrando postagens de novembro, 2014

A surpresa da literatura negra

Nem americana, nem africana, nem cidadã do mundo. O termo afropolita , impulsionado pela escritora Taiye Selasi, equivale a uma realidade: ser africana do mundo, que é a sua própria.
"[Charlotte Brontë] once told her sisters that they were wrong - even morally wrong - in making their heroines beautiful as a matter of course. They replied that it was impossible to make a heroine interesting on any other terms. Her answer was, ‘I will prove to you that you are wrong; I will show you a heroine as plain and as small as myself, who shall be as interesting as any of yours.’" Obituary on “the death of Currer Bell” (Charlotte Brontë).
"Ulysses trouxe a notícia, muito antes de qualquer anúncio oficial lhe ser feito, de sua libertação próxima, trazendo-lhe também uma revista cheia de fotografias do mundo em que estava prestes a entrar, nas quais não se via uma única fisionomia parecida com a de Ulysses. Tio Isaac disse que examinou cuidadosamente cada fotografia, um gélido pavor se instalando no seu peito: que tipo de mundo era aquele, em que seu amigo de hoje não aparecia?" Alice Walker, O templo dos dos meus familiares.