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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Lembrança de Morrer

Quando criança nunca entendi o conformismo das pessoas diante da morte, viver era tão bom, queria viver 100, 200 anos. Claro, as crianças não têm consciência de si, nem da vida, hoje sei que é impossível ser adulto e não estar extremamente entediado da vida, de todas as perdas que enfrentamos e do tempo que nos resta pra perder, como não entender os ultra- românticos? ‘Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto o poento caminheiro - Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro.’ (Lembrança de Morrer – Álvares de Azevedo)